terça-feira, 31 de maio de 2011

A FALTA DE VALORES - Parte 1


Olá pessoal, como estão.

Fiquei uns dias sem postar por que pensei que deveria dar mais tempo ao post do Ayrton Senna.

Outro motivo foi o de que eu estou montando uma série de postagens nas quais vou falar sobre os valores atuais da sociedade.

Vários motivos me levaram a escrever a "série". Algumas notícias, um e'mail que recebi, alguns vídeos que vi. Somando tudo isso, resolvi criar a "série" que decidi chamar de "A FALTA DE VALORES".

Poderia se chamar também a "inversão dos valores", "a perda dos valores", "a falta de vergonha na cara", etc, outra coisa qualquer, vocês podem escolher como chamá-la.

As postagens serão colocadas ao longo dos próximos dias. Espero que gostem. Vai ser do mesmo modelo das postagens "PASSE ADIANTE!", "PASSE ADIANTE 2 !" e "PASSE ADIANTE 3".

E para começar - e para terem uma idéia do que vai ser - vou reproduzir um e'mail que chegou até mim por meio de um amigo. Não sei quem é o autor, mas fica aqui os parabéns!!

Confira!

Carta enviada de uma mãe para outra mãe em São Paulo, após noticiário na TV.

DE MÃE PARA MÃE:


Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do estado. Vi você se queixando da distância que, agora, a separa de seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.
Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como, vi que não só você, mas, igualmente, outras mães, na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, órgãos e entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc. Eu, também, sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele, fazer coro. Enorme é a distância que me separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família. Felizmente, conto com o meu inseparável companheiro que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual. Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite. No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo. Ah! Ia me esquecendo. E,também, ganhando pouco e sustentando a casa, mas pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião na FEBEM.
Nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar "Os meus direitos"!

Se concordar, circule este manifesto!

Talvez a gente consiga acabar com esta inversão de valores que assola o Brasil.

DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS.

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Não vou entrar na questão das entidades ou das ONGs. Acho que são muito úteis.

O que eu quero abordar aqui é a como a perda de valores está presente no nosso dia a dia e não fazemos nada para impedir ou melhorar.

Reflita um pouco o texto e no próximo "capítulo" veremos um vídeo muito interessante.

Devemos fazer nossa parte e cuidar das nossas crianças e adolescentes para que elas possam crescer e terem valores. A culpa de tudo o que acontece é minha, sua, do seu vizinho, é NOSSA. (Isso inclusive é um artigo - o quarto - do Estatuto da Criança e do Adolescente) E depende de NÓS para o cenário mudar.

Perceberam a sequência de fotos?! É o que devemos evitar que aconteça.

Até mais pessoal.


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